domingo, 23 de junho de 2013

Política florestal: balanço de 2 anos de MAMAOT.

O balanço de dois anos do atual Ministério da Agricultura, do Mar. do Ambiente e do Ordenamento do Território (MAMAOT) pode traduzir-se num conjunto de meras (in)compatibilidades:

1.   A estratégia florestal defendida pelo MAMAOT é incompatível com o regime da propriedade florestal e com a necessidade de rentabilizar o negócio silvícola como suporte a uma gestão florestal ativa;


2.    A emblemática bolsa de terras pode ser compatível com o loteamento das Matas Nacionais, não sejam as salvaguardas impostas pelo Ministério das Finanças; e,


3.  O fomento florestal, das arborizações e rearborizações, sem apoio técnico à produção, nem regulação dos mercados, é compatível com o agravamento futuro dos incêndios florestais em regiões de minifúndio.


Não sendo idêntico aos seus antecessores peca por ser pior:

a)     Pior porque confunde interesses financeiros com o Interesse Nacional;

b)   Pior porque dispõe do suporte de uma maioria parlamentar para fazer mudanças significativas que é incapaz de concretizar; e,

c)    Pior porque os seus dirigentes aparentam sofrer do mesmo problema do Mr. Magoo.