De acordo com os dados do Governo, constantes nas publi-reportagens publicados na Imprensa e associadas à campanha "Portugal pela Floresta", o sector florestal emprega 100 mil pessoas, ou seja, o equivalente a 12% do número de desempregados registados pelo INE a 30/12/2013.
Acresce que, esse número tem estado em declínio aos longo de anos, com destaque para a redução do emprego ao nível das indústrias de base florestal, cada vez com menor número de empresas e com maior concentração do mercado em players associados à aquisição de madeira para trituração, a preços impostos unilateralmente e sem acompanhamento do Estado.
O declínio do emprego no sector florestal parece acompanhar o declínio assumido pelo Estado na fileira do pinheiro bravo, todavia esta tem sido a responsável por maior volume de emprego, sobretudo em meios rurais.
Apesar dos grandes títulos e subtítulos na Imprensa, após dois anos e meio de mandato, não é visível da parte do Governo qualquer estratégia para contrariar este declínio do emprego no sector florestal, muito menos de o fomentar, quer na silvicultura quer nas pequenas e médias empresas de inserção local e regional.
Porventura, o Governo estará a apostar nos 15 mil novos postos de trabalho anunciados pela Portucel, através do investimento de 2 mil milhões de euros que pretende realizar em Portugal.
O Governo já garantiu o seu empenho na concretização deste investimento, com a aprovação do DL 96/2013, em ação desde 17 de outubro último.
(Fonte: Jornal I, edição de 15/05/2012)
O Governo já garantiu o seu empenho na concretização deste investimento, com a aprovação do DL 96/2013, em ação desde 17 de outubro último.
Terá ainda em apreço o Governo os novos postos de trabalho que se deverão criar com o empreendedorismo de novos produtores florestais, os que se vierem a instalar em solos de aptidão silvícola a disponibilizar pela Bolsa de Terras. Resta ver quantos arriscarão e que emprego irão gerar.