A campanha hoje lançada
em Lisboa pela ministra Assunção Cristas, a que deu o título publicitário de "Portugal
pela Floresta", arrancou esta manhã em clima de segregação.
No evento, os participantes foram classificados como de 1.ª e de 2.ª, ou melhor, houve participantes com direito a presença em auditório e os demais foram remetidos para outra sala, a mais de 20 metros, tendo sido "convidados" a presenciar o evento através de tela de projeção.
No evento, os participantes foram classificados como de 1.ª e de 2.ª, ou melhor, houve participantes com direito a presença em auditório e os demais foram remetidos para outra sala, a mais de 20 metros, tendo sido "convidados" a presenciar o evento através de tela de projeção.
Convém
mencionar que, foi solicitado no convite emitido pela ministra a confirmação
prévia de presença. Isto com um intervalo de uma semana. Ou seja, uma semana
antes do evento a organização teve conhecimento do número de participantes que
teria presentes em sala, ou quanto muito os que poderia aceitar na mesma.
Confesso
que, em mais de 20 anos de experiência em eventos desta natureza, esta foi a
primeira vez que vi participantes, muitos com centenas de quilómetros
percorridos, serem submetidos a tal situação, assistirem a um evento oficial
através de uma tela de projeção, na prática foram afastados do auditório.
É verdade que nestes 20
anos esta é a primeira vez em que o ministro é do CDS/PP. Será porventura esta
prática corrente neste quadrante político? Para mim é, no mínimo, um caso grave
de falta de educação. Tempos azul-amarelados estes.
Talvez pelas referências que emito às incapacidades da equipa ministerial, fui "expulso" do auditório, ou por outras palavras, foi-me "indicado" que não faço parte do "aparelho" (devo dizer com muito orgulho meu).
Talvez pelas referências que emito às incapacidades da equipa ministerial, fui "expulso" do auditório, ou por outras palavras, foi-me "indicado" que não faço parte do "aparelho" (devo dizer com muito orgulho meu).