quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Como por os mercados a pagar mais?

As relações comerciais no setor florestal português são vítimas de uma consentida (pelo atual governo) concorrência imperfeita. Uma parte, a procura, impõe a sua vontade à outra, a oferta. Isso mesmo foi recentemente reconhecido pela Comissão para a Reforma da Fiscalidade Verde.


Como alterar então esta situação?

Bom, depende da ideologia política que se professa. Na atual maioria governativa, se a opção for por doutrinas sociais-democratas ou democratas cristãs, a intervenção nos mercados, designadamente através da sua regulação, é sempre uma opção.

Os profetas do neoliberalismo ou ultraliberalismo têm tendência a considerar que assim está perfeito, mais vale deixar tudo como está. Algumas das maiores fortunas nacionais, as associadas aos negócios silvo-industriais, agradecem. A Lavoura, mas também os contribuintes e os consumidores de combustíveis fósseis, que suportam parte significativa dos custos na oferta, não acharão grande graça. Em todo o caso, em 2015 terão a oportunidade de se manifestar.


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