quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Certificação em desflorestação

Como é possível fazer avançar processos de certificação regional num país europeu (o único neste continente) em internacionalmente assumida desflorestação?

De acordo com a FAO, Portugal é um país em perda de área líquida de floresta nas últimas décadas. Neste contexto, como justificar boas intenções em gabinete perante más evidencias no terreno? Qual o grau de exigência/credibilidade dos sistemas internacionais de certificação florestal perante factos que atestam incúria na gestão de recursos florestais num país?

Processos de certificação individual, ou de grupo em áreas muito específicas do território português ainda pode ser admissível. Agora a certificação florestal da gestão florestal insustentável e a um nível regional, já parece “esforçado”.


A atribuição de certificados numa situação destas como se justificaria? Por ignorância da situação? Obviamente, não! Com base em premissas inscritas na Estratégia Florestal Nacional? Qual tem sido o grau de cumprimento histórico das metas nela inscritas? Por aqui, também parece pouco aceitável. Na senda de servir interesses a jusante das florestas? Aqui, a probabilidade é cada vez mais discutível. Não basta ser sério… e há quem tenha dúvidas que o sejam.


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