Como
é possível fazer avançar processos de certificação regional num país europeu (o único neste continente) em
internacionalmente assumida desflorestação?
De
acordo com a FAO, Portugal é um país em perda de área líquida de floresta nas
últimas décadas. Neste contexto, como justificar boas intenções em gabinete perante
más evidencias no terreno? Qual o grau de exigência/credibilidade dos sistemas
internacionais de certificação florestal perante factos que atestam incúria na
gestão de recursos florestais num país?
Processos
de certificação individual, ou de grupo em áreas muito específicas do
território português ainda pode ser admissível. Agora a certificação florestal
da gestão florestal insustentável e a um nível regional, já parece “esforçado”.
A atribuição
de certificados numa situação destas como se justificaria? Por ignorância da
situação? Obviamente, não! Com base em premissas inscritas na Estratégia
Florestal Nacional? Qual tem sido o grau de cumprimento histórico das metas
nela inscritas? Por aqui, também parece pouco aceitável. Na senda de servir
interesses a jusante das florestas? Aqui, a probabilidade é cada vez mais
discutível. Não basta ser sério… e há quem tenha dúvidas que o sejam.
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