O
queixume da indústria de base florestal nacional sobre a falta de matéria prima
é uma prova inequívoca de incapacidade empresarial de planeamento e de garantia
prévia das suas necessidades de (auto)abastecimento.
A
postura da convocação dos proprietários florestais a produzir a preços
pré-estabelecidos pela procura industrial é inadmissível. O feudalismo já teve
a sua época.
Ultrajante
é a sistemática chamada dos contribuintes à viabilização dos negócios
industriais.
Parece muito bem que queiram reestruturar o sector florestal, adquiram ou arrendem terras (p.e. na
bolsa da ministra Assunção Cristas) e ponham-se a produzir. Mas sem subsídios do Estado, já
chega. Se o negócio não é viável no mercado, não pode ser mantido em
subsídio-dependência. Quem aposta no capitalismo, não deve viver à sobra do
Estado.
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