A notícia sobre a queda no rendimento
silvícola, conforme ontem publicado pelo INE, num país essencialmente de
floresta privada, não mereceu uma linha de destaque nos principais órgãos
noticiosos. O facto desse rendimento estar hoje muito aquém do registado em
2000, ou mais ainda numa década antes, não motiva interesse noticioso.
Pelo contrário, tudo o que respeita a
negócios que se alimentam dessa queda no rendimento silvícola merece destaque
de primeira página. Lá aparecem ministros a anunciar períodos críticos de
incêndios, mas não a anunciar medidas que contrariem o que motiva os maiores
riscos às florestas privadas, o rendimento que sustente uma gestão capaz de
conter esses riscos.
Triste miopia esta, ou melhor, triste o
servilismo às “sanguessugas”. Segue para bingo.
Rendimento Empresarial Líquido da Silvicultura (INE, CES 2014)
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