Mas, para quê esperar tanto tempo? Pode
consegui-lo num abrir e fechar de olhos!
Na verdade, segundo um artigo hoje
publicado no jornal Público,
basta mudar de entidade de inventário às florestas.
Assim, em vez de contratar o inventário
florestal ao Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), pode
passar a partilhar os objetivos, as especificações técnicas, a base metodológica
e os conceitos utilizados pela Direção Geral do Território (DGT).
Com efeito, de acordo com um estudo
recente da DGT, a área ocupada pelo pinheiro bravo em 2010 seria de 1.100 mil
hectares, em vez dos 714 mil hectares referenciados na altura pelo inventário
do ICNF. Já a área de eucalipto registada pela DGT em 2010 é de 848 mil
hectares, contra os 812 mil hectares inventariados pelo ICNF.
Ora, só na diferença entre estas duas
espécies, referenciadas a 2010, a área de florestas “recupera” bem mais do que
os 150 mil hectares. Feito! Objetivo mais do que cumprido!
Nem uma década passou.
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